A Última Colônia: Impressões sobre Guerras e Paz
Como sempre são as obras do Scalzi, A Última Colônia de John Scalzi foi incrível! Fechou com chave de ouro a saga e mostrou que uma trilogia sobre guerras não precisa necessariamente esquecer da parte humana para além dela.

E é nisso que Perry e Sagan diferem de seus ex-chefes pois dão mais valor à humanidade que há neles do que no poder de aniquilar outras civilizações como há décadas a UC e os demais povos por todo o universo conhecido vem fazendo.
Nisso, vemos Scalzi trazendo de volta o mote de John Perry do primeiro livro (leiam Guerra do Velho para entender!): suas noções de respeito pela vida e do quanto a Guerra em si é e sempre será um erro.
O livro de Scalzi foi excelente em mostrar isto e gerar a reflexão do quanto podemos destruir sem levar em conta que, no meio disso, também seremos destruídos em contra partida.
A jornada de John se encerra, mas os pontos deste livro, se bem guardados nas mentes dos leitores, os ajudarão a compreender que ficção científica de guerra sempre possui uma gigantesca crítica ao erro de considerar a guerra como uma opção diante da vida, do universo e de tudo o mais que possa estar lá fora.
Chegamos em um momento em que John e Jane não mais desejam ser parte das tropas da União Colonial e mesmo de uma guerra que eles descobrem não ser mais sobre a segurança da Terra e de quem vem de lá, mas, sim, sobre o poderio de uma ou outra espécie no Cosmos. Então, eles decidem viver em uma das colônias, mas logo são arrastados de volta para o meio das conspirações e tramoias, que são democráticas e surgem de todos os lados.
Eu recomendo aos leitores deste gênero os três livros da trilogia 'Guerra do Velho' a todos que costumam erguer os olhos em uma noite estrelada e pensar sobre quem estará fora nos olhando aqui embaixo.
Até a próxima e boa leitura!🖖🏿
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